quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Literatura Brasileira.

Realismo (Naturalismo)

Realismo - Naturalismo ( segunda metade do século XIX )Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar : objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras : Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluisio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço e Raul Pompéia autor de O Ateneu.AUTORES E OBRAS:A palavra parnasianismo esta relacionada com o Parnaso grego, que, segundo a mitologia grega, é o nome dado a um monte da Grécia Central, morada de Apolo e de suas musas.O movimento, que surgiu no Brasil no século XIX, combatia várias das manifestações sentimentais do romantismo e pretendia o equilíbrio a partir dos modelos clássicos. Os poetas parnasianos defendiam a poesia “perfeita” em sua construção: rimas raras, métricarigorosa, elevado nível vocabular. Assim, propuseram uma poesia elaborada, que primasse pelo rigor formal. O soneto, poema de forma fixa de 14 versos, disposto em dois quartetos e dois tercetos, foi à composição poética mais explorada pelos parnasianos. O poemaVanitas, de Olavo Bilac, é um exemplo da poesia dessa épocaCompromisso com a realidade

Características do Naturalismo:O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.Presença do cotidianoOs escritores realistas-naturalistas consideram possível representar artisticamente os problemas concretos de seu tempo, sem preconceito ou convenção. E renovaram a arte ao focalizarem o cotidiano, desprezado pelas correntes estéticas anteriores. Daí que os personagens de romances realistas-naturalistas estejam muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia-a-dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações lógicas ou científicas. A linguagem é outra preocupação importante: ela deve se aproximar do texto informativo, ser simples, utilizar-se de imagens denotativas, e as construções sintáticas devem obedecer à ordem direta.Personagens tipificadosOs personagens de romances realistas-naturalistas são retirados da vida diária e são sempre representativos de uma categoria - seja a um empregado, seja um patrão; seja um proprietário, seja um subalterno; seja um senhor, seja um escravo, e daí por diante. Os personagens típicos permitem estabelecer relações críticas entre o texto e a realidade histórica em que ele se insere: isto é, embora os personagens sejam seres ficcionais, individuais, passam a representar comportamentos e a ter reações típicas de uma determinada realidade.Preferência pelo presenteGeralmente os escritores realistas-naturalistas deram preferência ao momento presente: as narrativas estavam ambientadas num tempo contemporâneo ao do escritor. Com isso, a crítica social ficaria mais próxima e mais concreta. Nesse sentido, a literatura ganha um papel de denunciadora do que havia de mau na sociedade. Outro aspecto dessa preferência pelo momento presente é o detalhismo com que é enfocada a realidade, fato explicável pela proximidade.Preferência pela narraçãoAo contrário dos românticos, que privilegiaram a descrição, os realistas-naturalistas deram ênfase à narração do fato: o que acontece e por que acontece são as preocupações desses escritores.Anticlericais, antimonárquicos, antiburguesesOs realistas-naturalistas são marcadamente contra a Igreja, que apontam como defensora de ideologias ultrapassadas, como, por exemplo, a monarquia. Também criticam acirradamente a burguesia, que encarna o status romântico em geral.]

O Naturalismo brasileiro ORIGEM E NO BRASIL:O Naturalismo é uma corrente integrada ao Realismo, que assume novas características, aproximando o homem ainda mais do real, até mesmo com um certo exagero.O combate ao Romantismo torna-se ainda maior. Eles ridicularizam tudo: a vida do homem, seus sentimentos e emoções. As características passam para o lado patológico. Apresentava a coisa como era, porém notamos um certo exagero para o lado negativo. A exploração sexual foi intensa, porém não apresentava o lado belo, bom e positivo do sexo, mas como uma coisa suja, nojenta e repugnante. O predomínio da razão, parece passar para o lado do instinto. O homem não faz aquilo que ele quer, mas aquilo de que necessita (comer, beber, dormir, rebelar-se quando atacado, sexo quando necessário). O homem é apenas um produto do meio.O Naturalismo no Brasil já apresentava algumas características em Machado de Assis e Raul Pompéia, mas firmou-se em 1881 com a publicação de "O mulato" de Aluísio de Azevedo. Sua obra teve uma grande aceitação na época.


CARACTERÍSTICAS DO NATURALISMO:
São as mesmas do Realismo, acrescidas de outras próprias do Naturalismo: -Preocupação com o científico (explicar tudo através da ciência, usos de termos médicos); -Comparação do homem com o animal (as mesmas necessidades); -Uso de termos e palavras grosseiras; -Sensualismo exagerado, desprezo pelas partes do corpo, principalmente as sexuais; -A natureza como lugar apropriado para a prática erótica. -Materialismo-Religião como instituição social; -Domínio do ambiente sobre o homem; -Vulgarização dos sentidos:sexo em qualquer lugar; -Exploração das taras humanas, instintos, neuroses, cargas hereditárias, casos patológicos;



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