quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Micro - Aula

Preposição.


Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente há uma subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura da língua pois estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto.
Tipos de Preposição
1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições.
A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
2. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições.
Como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de.
A preposição, como já foi dito, é invariável. No entanto pode unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em número.
Ex: por + o = pelo
por + a = pela
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se une.
Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos:
1. Combinação: A preposição não sofre alteração.
preposição a + artigos definidos o, os
a + o = ao
preposição a + advérbio onde
a + onde = aonde
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
Dicas sobre preposição
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal oblíquo e artigo. Como distingui-los?
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um substantivo singular e feminino.
A dona da casa não quis nos atender.
Como posso fazer a Joana concordar comigo?

- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
- Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
- Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar um tratamento adequado.

- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/ou a função de um substantivo.
- Temos Maria como parte da família. / A temos como parte da família
- Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio que a conhecemos melhor que ninguém.

2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das preposições:
Destino
Irei para casa.
Modo
Chegou em casa aos gritos.
Lugar
Vou ficar em casa;
Assunto
Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo
A prova vai começar em dois minutos.
Causa
Ela faleceu de derrame cerebral.
Fim ou finalidade
Vou ao médico para começar o tratamento.
Instrumento
Escreveu a lápis.
Posse
Não posso doar as roupas da mamãe.
Autoria
Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Companhia
Estarei com ele amanhã.
Matéria
Farei um cartão de papel reciclado.
Meio
Nós vamos fazer um passeio de barco.
Origem
Nós somos do Nordeste, e você?
Conteúdo
Quebrei dois frascos de perfume.
Oposição
Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço
Esse roupa sai por R$ 50 à vista.


                                                        Ana Luzia.

São Luís.

As Praias.








Praia da Ponta d'Areia
A 4 quilômetros do centro de São Luís. É uma das mais movimentadas. De acesso fácil, conta com hotéis, restaurantes e clubes de reggae. Próxima ao Parque Ecológico da Lagoa da Jansen.

Praia de São Marcos
Fica a 7 quilômetros do centro, no início da Avenida Litorânea. Bastante freqüentada por jovens e amantes do surf. Possui bares em toda a sua extensão e animação noturna.

Praia do Calhau
Situada na extensão da Avenida Litorânea. Considerada uma das mais bonitas da cidade.

Praia do Olho d'ÁguaChamam a atenção nesta praia a presença de morros e falésias. Seus ventos fortes, de julho a dezembro, a tornam ideal para esportes a vela. Observe-se que em geral todas as praias da cidade possuem, devido a grande amplitude das marés, grandes faixas de areia que se tornam ideais para a prática de esportes com bola, entre tantos outros.
                                       Ana Luzia.

Enem


Redação do Enem 2012 – O que vai cair
Se você busca os Temas que poderão cair na redação do Enem confira as nossas dicas. Veja quais são os possíveis temas que poderão cair na redação do Enem 2012 e se prepare para fazer uma excelente redação na prova e tirar uma nota boa.
temas redacao enem Temas que poderão cair na redação do Enem 2012
Sabemos que o Enem é hoje um dos vestibulares mais concorridos de todo o brasil, porque com esse vestibular os jovens podem entrar tanto na faculdade particular como na publica, e para que isso ocorra é necessário estudar bastante, e uma das coisas que mais conta é a nota da redação, por isso veja quais são os Temas que poderão cair na redação do Enem 2012.
Enem 2012 e os temas que poderão cair na redação estão sendo procurar por jovens de todos os cantos do Brasil, esses jovens estão interessados em saber quais serão os possíveis temas porque assim eles podem estudar e se preparar para a prova do Enem 2012. Porque é ruim quando cai um tema do qual a gente não sabe dissertar, então acaba que a redação fica muito sem conteúdo.
Mas as dicas de Temas que poderão cair na redação do Enem foram bem analisadas, são temas que realmente tem chances de cair, porque são assuntos atuais e bastante discutidos, e como sabemos o Enem busca sempre trazer a atualidade para suas redações para saber se realmente os alunos estão ligados no que está acontecendo no Brasil e também no mundo.
E se você pretende prestar vestibular ainda esse ano, não deixe de conferir então as nossas dicas deTemas que poderão cair na redação do Enem 2012, com certeza elas vao te ajudar. E nós separamos os possíveis e mais prováveis temas.
Confira também: Temas da redações do Enem dos anos anteriores e saiba o que já caiu na redação das edições passadas e veja Como fazer uma boa redação para o Enem.
Abaixo seguem a lista com os nomes dos Temas que poderão cair na redação do Enem 2012:
- Participação política no Brasil
- Violência no trânsito
- Desarmamento no Brasil
- Bullying e as novas leis
- Violência nas escolas
- Desigualdade social no Brasil
- Esporte como fator de inclusão social
- Álcool e Trânsito
- Diversas Questões Ambientais
- Comportamento jovem nas novas mídias sociais
Esses são os possíveis temas para redação do Enem 2012 para esse ano, então busque estudar sobre esses assuntos para você ter argumento quando for dissertar em sua redação. Fique antenado nas atualidades para não ser pego de surpresa por um tema que você desconhece completamente, pois assim suas chances de tirar uma nota boa no Enem vão por água abaixo.

                                               Ana Luzia.

Música.



Podemos tentar compreender as coisas, os cheiros, as pessoas, mas nunca compreenderemos o amor de DEUS por nós, o sacrifício e o perdão. DEUS nos ama!.

                                                Ana Luzia.

José Alencar .

Autor literário.

             Vida e Obra.


Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.
José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.
Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.
Produziu também romances urbanos (Senhora, 1875; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates, 1873), além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".

                                  Ana Luzia.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Micro-aula | pronomes

PRONOME

Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.
Exemplos:
  1. A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
[substituição do nome]
  1. A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
[referência ao nome]
  1. Essa moça morava nos meus sonhos!
[qualificação do nome]
Grande parte dos pronomes não possuem significados fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.
Exemplos:
  1. Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
  1. Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
[tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
  1. A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]
Em termos morfológicos, os pronomes são palavras variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através do pronome seja coerente em termos de gênero e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado.
Exemplos:
  1. [Fala-se de Roberta]
  2. Ele quer participar do desfile da nossa escola neste ano.
[nossa: pronome que qualifica "escola" = concordância adequada]
[neste: pronome que determina "ano" = concordância adequada]
[ele: pronome que faz referência à "Roberta" = concordância inadequada]
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

Pronomes Pessoais

   São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês
para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.
   Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.
Pronome Reto
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Por exemplo:
    Nós lhe ofertamos flores.

Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular: eu
- 2ª pessoa do singular: tu
- 3ª pessoa do singular: ele, ela
- 1ª pessoa do plural: nós
- 2ª pessoa do plural: vós
- 3ª pessoa do plural: eles, elas
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como complementos verbais na língua-padrão. Frases como "Vi ele na rua" , "Encontrei ela na praça", "Trouxeram eu até aqui", comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspondentes: "Vi-o na rua", "Encontrei-a na praça", "Trouxeram-me até aqui".
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto.
Por exemplo: Fizemos boa viagem. (Nós)

Pronome Oblíquo

Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou  indireto) ou complemento nominal .
Por exemplo: Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da oração.

.

                                                         Milla Santana :]


 


Música | A culpa



A Culpa

Maria Gadú

Ah, que se o amor não é mais como antes
Meu bem
Deve ser do mundo que gira
Ou de uma outra mulher
A culpa
Deve ser do tempo que passa e das rugas
Distantes do rosto, mas vistas
De longe
No fundo da alma
Do gosto que muda
De quando em vez.
Calma!
Espera por mim!
De novo e sempre um carinho se fez
Não vale a pena sangrar por sangrar,
Crescer de véspera
Fugir
Diante das palmas
Lembrar de rolar um pranto, enfim...
Não durma antes de sonhar.

                                                                 Milla Santana :]

Literatura | Simbolismo

O simbolismo
O cientificismo e materialismo que predominava na sociedade europeia na Segunda metade do século XIX, não agradava os simbolistas.

O simbolismo reagia contra tudo que representava o materialismo e racionalismo. Ao contrário, pregavam o subjetivismo, o misticismo e a sugestão sensorial.
Tanto o Simbolismo quanto o Parnasianismo se preocupavam com a linguagem, talvez porque esses dois movimentos tenham nascido na França, na revista “Parnasse Contemporain” em 1866.
O simbolismo buscou uma linguagem que pudesse “sugerir” a realidade, em vez de retratá-la de maneira tão óbvia como faziam os realistas. Para “sugerir” a realidade, os simbolistas usavam símbolos, imagens, metáforas, sinestesias, recursos sonoros e cromáticos (cor).
O precursor do simbolismo foi o poeta francês Charles Baudelaire (1821 – 1867). Sua poesia buscava abordar temas como miséria, prostituição, bêbados, freqüentadores desocupados das tavernas, etc. Pode parecer estranho para muitos, mas ele via poesia em todos esses assuntos.
Baudelaire deixou muitos seguidores pelo mundo afora.
OBS: Sinestesia é o cruzamento de campos sensoriais diferentes.
- Ex: Um perfume que evoca uma cor (olfato + visão)
- Um som que evoca uma imagem. (audição + visão)
CARACTERÍSTICAS
- Misticismo, religiosidade
- Desejo de transcendência e integração com o cosmos
- Interesse pelo inconsciente e subconsciente
- Subjetivismo
- Pessimismo
- Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte
- Retomada de elementos da tradição romântica
- Atração pela morte e elementos decadentes da condição humana
SIMBOLISMO NO BRASIL (final do século XIX)
Na Europa, o simbolismo teve muito mais destaque do que o Parnasianismo. Aqui no Brasil, não foi assim. O Parnasianismo foi bastante valorizado pelas camadas cultas da sociedade até os primeiros anos do século XX, chamando muito mais atenção do que o Simbolismo. Mesmo assim, o Simbolismo nos deixou obras e escritores muito significativos.
O marco inicial desse movimento no Brasil foi em 1893, com a publicação dos livros “Missal” e “Broquéis” de Cruz e Sousa.
CARACTERÍSTICAS
- Valorização dos sentimentos individuais
- Isolamento da sociedade
- Conteúdo relacionado com o espiritual, o místico e o subconsciente
- Concepção mística da vida
- Ênfase na imaginação e fantasia
- Comparação da poesia com a música
- Enfoque espiritualista da mulher envolvendo-a em um clima de sonho.

Fonte: Infoescola

                                                                         Milla Santana

São Luís | Carnaval

Carnaval


O carnaval de São Luís começa no ínicio de janeiro com o desfile de bandas - compostas principalmente por instrumentos de sopro - que saem às ruas para esquentar os foliões. Além das tradicionais escolas de samba, uma das grandes atrações do carnaval da cidade são os diversos blocos que representam aspectos culturais da região.
Fofões: os foliões se vestem com macacões estampados que lembram os palhaços da Comédia Del Arte e usam máscaras inspiradas em filmes de terror.


Tribos de Índio: os brincantes são meninos e adolescentes que se vestem com trajes dos índios norte - americanos e imitam um ritual de cura conduzido por um pajé.


Casinha da roça: trata-se de um carro alegórico que reproduz uma típica casa da roça recoberta com palha. No interior da casa, vários tipos maranhenses brincam ao ritmo do tambor de crioula.

Brincadeira de urso: auto popular onde homens e mulheres fantasiados - caboclos, índios, soldados, baianas, ciganas, veterinários e curandeiros - formam um cordão que tem, ao centro, três personagens mascarados que dançam o tempo todo ao som de marchinhas carnavalescas: um macaco, um cachorro e um urso.


Blocos tradicionais: surgidos na década de 50, seus integrantes usam fantasias luxuosas e brincam ao som forte dos tambores com coreografias cadenciadas.

Blocos Afro: inspirados nos grupos afros da Bahia, os blocos Akomabu e Abibimã usam o batuque das músicas para cantar mensagens contra o preconceito e exaltar heróis negros.

Fonte: Cidades históricas

                                                                      Milla Santana

Enem 2012

Senado aprova projeto que regulamente cota para escola pública

Se você é estudante da rede pública de ensino, pode comemorar e, principalmente, começar a se preparar para o Enem e vestibulares. Um projeto que reserva 50% das vagas de universidades federais para alunos provenientes de escola pública. A cota para escola pública só precisa agora passar pelo crivo da presidente Dilma Rousseff.
O projeto chegou ao Senado após uma votação tranquila na Câmara dos Deputados. Apesar de ser considerado um ganho na igualdade de possibilidade de ingresso principalmente para a população carente, o projeto só teria validade para os próximos dez anos. Até lá o governo acredita que as escolas públicas terão ensino de qualidade, batendo de frente com as instituições privadas, o que não justificaria a continuação do projeto.
Agora que você estudante de escola pública goza do direito á cota para Escola Pública, que tal também mandar bem no Enem 2012? Lembramos que cerca de 90 instituições de ensino federais e estaduais contam com o Enem como forma de ingresso.

Fonte: Guia do Estudante.

                                                                       Milla Santana  

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Micro-aula
Adjetivo
Leilane Patrícia


 Adjetivo:

É a palavra variável que restringe a significação do substantivo, indicando qualidades e características deste. Mantém com o substantivo que determina relação de concordância de gênero e número.
  • adjetivos pátrios: indicam a nacionalidade ou a origem geográfica, normalmente são formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas por alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro).
  • locuções adjetivas: expressões formadas por preposição e substantivo e com significado equivalente a adjetivos (anel de prata = anel argênteo / andar de cima = andar superior / estar com fome = estar faminto).
São adjetivos eruditos:
  • açúcar - sacarino;
  • águia - aquilino;
  • anel - anular;
  • astro - sideral;
  • bexiga - vesical;
  • bispo - episcopal;
  • cabeça - cefálico;
  • chumbo - plúmbeo;
  • chuva - pluvial;
  • cinza - cinéreo;
  • cobra - colubrino, ofídico;
  • dinheiro - pecuniário;
  • estômago - gástrico;
  • fábrica - fabril;
  • fígado - hepático;
  • fogo - ígneo;
  • guerra - bélico;
  • homem - viril;
  • inverno - hibernal;
  • lago - lacustre;
  • lebre - leporino;
  • lobo - lupino;
  • marfim - ebúrneo, ebóreo;
  • memória - mnemônico;
  • moeda - monetário, numismático;
  • neve - níveo;
  • pedra - pétreo;
  • prata - argênteo, argentino, argírico;
  • raposa - vulpino;
  • rio - fluvial, potâmico;
  • rocha - rupestre;
  • sonho - onírico;
  • sul - meridional, austral;
  • tarde - vespertino;
  • velho, velhice - senil;
  • vidro - vítreo, hialino.
Quanto à variação dos adjetivos, eles apresentam as seguintes características:
O gênero é uniforme ou biforme (inteligente X honesto[a]). Quanto ao gênero, não se diz que um adjetivo é masculino ou feminino, e sim que tem terminação masculina ou feminina.
No tocante a número, os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios dos substantivos simples, em função de sua terminação (agradável X agradáveis). Já os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariáveis (blusas cinza).
Os adjetivos terminados em -OSO, além do acréscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -o, num processo de metafonia.
Quanto ao grau, os adjetivos apresentam duas formas: comparativo e superlativo.
O grau comparativo refere-se a uma mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. Pode ser de igualdade: tão alto quanto (como / quão); de superioridade: mais alto (do) que (analítico) / maior (do) que (sintético) e de inferioridade: menos alto (do) que.
O grau superlativo exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso.
O superlativo pode ser classificado como absoluto, quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode ser analítico (acréscimo de advérbio de intensidade) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo). (muito alto X altíssimo)
O superlativo pode ser também relativo, qualidade relacionada, favorável ou desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridade analítico (o mais alto de/dentre), de superioridade sintético (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto de/dentre).
São superlativos absolutos sintéticos eruditos da língua portuguesa:
  • acre - acérrimo;
  • alto - supremo, sumo;
  • amável - amabilíssimo;
  • amigo - amicíssimo;
  • baixo - ínfimo;
  • cruel - crudelíssimo;
  • doce - dulcíssimo;
  • dócil - docílimo;
  • fiel - fidelíssimo;
  • frio - frigidíssimo;
  • humilde - humílimo;
  • livre - libérrimo;
  • magro - macérrimo;
  • mísero - misérrimo;
  • negro - nigérrimo;
  • pobre - paupérrimo;
  • sábio - sapientíssimo;
  • sagrado - sacratíssimo;
  • são - saníssimo;
  • veloz - velocíssimo.
Os adjetivos compostos formam o plural da seguinte forma:
  • têm como regra geral, flexionar o último elemento em gênero e número (lentes côncavo-convexas, problemas sócio-econômicos);
  • são invariáveis cores em que o segundo elemento é um substantivo (blusas azul-turquesa, bolsas branco-gelo);
  • não variam as locuções adjetivas formadas pela expressão cor-de-... (vestidos cor-de-rosa);
  • as cores: azul-celeste e azul-marinho são invariáveis;
  • em surdo-mudo flexionam-se os dois elementos.




Enem- exemplos de uma boa redação
Leilane Patrícia


Redação 1

O valor da diferença

O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é complicado, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e étnica que se choca com freqüência no mundo globalizado é preciso, além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos. 

Diariamente, nos deparamos com pessoas das mais variadas culturas, opiniões e classes sociais. Muitas vezes, são nossos vizinhos, colegas e amigos. Essa convivência enriquece nossas vidas, pois aprendemos a respeitar o nosso próximo, nos tornando pessoas mais fraternas. Porém nem sempre essa relação acontece facilmente fatos divulgados pela mídia nos mostram que, para alguns ainda, a simples diferença fenotípica gera discriminação e violência, como no caso do brasileiro que foi confundido com um terrorista em Londres. Ele foi brutamente exterminado pela policia inglesa por ter feições diferentes da maioria dos britânicos. 

Para o bom funcionamento das sociedades, a diferença precisa ser respeitada. Nas relações econômicas internacionais, se lida com diferentes culturas ao menos tempo. Não há espaço para discriminação para quem quer ser competitivo no mercado.


Redação 2

A Necessidade das Diferenças

De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção natural se baseia na escolha das características mais úteis. Estas somente se originam a partir das diferenças determinadas por mutações em códigos genéticos com o passar do tempo. 

Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as idéias seriam semelhantes. 

A maioria das pessoas está inserida em um contexto social. Contudo grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento da individualidade de seus integrantes. Assim é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes independentes do sexo, raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente. 

Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais não poderia assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de renda aliada a oportunidades de trabalho, educação e saúde para todos.

Devemos nos conscientizar que somos todos iguais em espécie mas conviver com as diferenças (por mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem como pessoas. Nossos esforços devem ser voltados contra discriminações anacrônicas e vis, como o racismo ou perseguições religiosas. Estas não nos levam a lugar algum, apenas nos desqualificam como seres humanos.




Os 400 anos de São Luís
Leilane Patrícia



Patrimônio Cultural da Humanidade faz 400 anos:

O centro histórico, com belos casarões, é um dos atrativos.
Clique para Ampliar
Lençóis Maranhenses é uma atração natural formada por dunas de até 40 metros e lagoas de águas cristalinas, próprias para banhos e mergulhos.
Clique para Ampliar
Igreja Matriz de São José de Ribamar, cidade reconhecidamente católica, que está incluída na programação do Congresso Nacional do Skal.
Fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612, São Luís, capital do Maranhão, vive a euforia dos 400 anos.
O momento é festivo para os maranhenses, que comemoram os 400 anos da capital, que se apresenta para o turismo com suas belezas naturais e, sobretudo, seus prédios históricos que lhe conferiram o cobiçado título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
O nome da capital do Maranhão é uma homenagem dos franceses ao Rei da França, Luís IX, também chamado de São Luís. O rei ficou popular porque durante seu reinado a França teve um excepcional poder político, econômico, militar e cultural. O país viveu "o século de ouro de São Luís". Assim, os franceses, em homenagem ao monarca, puseram o nome de São Luís na nova cidade.
O maior atrativo de São Luís é o centro histórico, uma área de 220 hectares. Ali, existem cerca de 2.500 imóveis tombados pelo patrimônio histórico estadual e 1000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O tombamento não garante a manutenção e muitos prédios estão destruídos pelo tempo. Parte do sítio histórico foi declarado Patrimônio Mundial, em 1997, por seu conjunto arquitetônico colonial português adaptado ao clima da cidade.
O sítio inclui belos sobrados com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses; casas térreas e solares. Os sobrados possuem até quatro pavimentos, sendo o térreo ocupado por lojas comerciais e os outros pisos por residências. Os solares, sobrados suntuosos, possuem detalhes refinados e as casas térreas são passíveis de classificações, como por exemplo, morada inteira (porta com duas janelas de cada lado) e meia morada (porta lateral e duas janelas).
Entre as edificações históricas de destaque estão o Palácio dos Leões (sede do governo do Estado), o Palácio de La Ravardière (sede da prefeitura), a Catedral de São Luís, o Palácio Episcopal, o Convento do Carmo, o Convento das Mercês, a Casa das Tulhas, as igrejas do Rosário e do Desterro, a Casa das Minas, das Fontes e das Pedras e o Teatro Artur Azevedo.
São Luís esbanja sabores em sua gastronomia exótica e oferece belas praias, como Ponta d´Áreia, Praia de São Marcos, a preferida dos surfistas; Praia do Calhau, Olho d´Água e Praia do Meio. A cidade também oferece noites variadas pela diversidade de gostos e estilos musicais, bem como boa estrutura de bares, boates, restaurantes e casas de shows. Um dos points de diversão é a Lagoa do Jansen, dotada de infraestrutura adaptada à prática de esportes e com grande quantidade de bares e restaurantes para todos os públicos.
Em 1º de setembro de 2010, São Luís foi eleita a Capital Americana da Cultura para o ano de 2012. É uma iniciativa cultural, de cooperação e de promoção do destino nos países da América, respeitando a sua diversidade nacional e regional e destacando o seu valioso patrimônio cultural.

400 anos:
A população de São Luís está em contagem regressiva para a celebração dos 400 anos da cidade e advertida por um relógio comemorativo, que pontua exatamente quantos dias e horas faltam para a grande data. O relógio foi instalado pela Prefeitura de São Luís, na cabeceira da ponte sobre o Rio Bacanga, no bairro São Francisco. O cronômetro regressivo foi desenvolvido com base no layout da marca oficial do quarto centenário da capital maranhense, escolhida em votação popular.
O relógio tem oito metros de altura por 2,70 metros de largura, é digital em led, com painel sinalizador e aplicação de adesivo digital nas duas faces com o logotipo dos 400 anos. É mais um presente para a cidade e uma referência dos 400 anos. Seus idealizadores advertem que o instrumento é um contador regressivo para dias e horas e não para marcar o horário local.

Skal faz congresso nacional em São Luís do Maranhão:
O período é festivo na capital maranhense, que durante o ano de 2012 comemora seus 400 anos com uma intensa programação. Associando-se ao momento histórico, o Skal Internacional do Brasil, através da presidenta Ana Carolina Medeiros, entra na festa com a realização do 42º Congresso Nacional, de 30 de maio a 3 de junho.
Ana Carolina é maranhense e quer mostrar sua cidade aos skalegas de todo o Brasil. Para isto, ela elaborou uma programação com passeios, jantares festivos e outras atividades próprias do evento, que tem o apoio do Skal Internacional São Luís.
O congresso começa na noite do dia 30 de maio, com solenidade de abertura no Teatro Arthur Azevedo. Em seguida, os congressistas sairão em cortejo pela Rua do Sol, Praça João Lisboa e Praça Pedro II, desfrutando de uma mostra do folclore maranhense no percurso. As atividades do primeiro dia terminam com um jantar no Grand São Luís Hotel.
O dia seguinte leva os visitantes a um destino que está na moda: Lençóis Maranhenses. A programação começa em Barreirinha, onde haverá almoço seguido de palestra do prefeito sobre as potencialidades turísticas do destino, no restaurante do Gran Solare Lençóis Resort. A parte da tarde está reservada para passeio nos Lençóis Maranhenses.
Um aglomerado de belezas naturais forma o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, criado no dia 2 de junho de 1981. A área é de 155 mil hectares nas margens do Rio Preguiças, no Nordeste do Estado do Maranhão, a 260 quilômetros de São Luís. O parque ocupa uma área de 270 quilômetros quadrados, com dunas de 40 metros de altura e lagoas. No dia seguinte, antes de deixarem Barreirinha, os skalegas plantarão 100 mudas de buriti, um tipo de palmeira abundante no Estado.
Retornando às atividades do Skal, no dia 2 de junho haverá passeio panorâmico pelos principais pontos turísticos de São Luís e visita à cidade de São José de Ribamar com almoço e palestra do prefeito sobre as atrações turísticas. A cidade fica a 32 quilômetros de São Luís e conta com atrativos como praias, comidas deliciosas à base de frutos do mar (destaque para o tradicional peixe-pedra frito) e histórias, girando em torno da figura do santo padroeiro - São José.
O Congresso do Skal será encerrado à noite, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, com atividades sociais coordenadas pela presidenta Ana Carolina. Haverá palestra "O Turismo na Era do Capital Natural", ministrada por Renato Manzano, seguida de entrega de prêmios e jantar com apresentação de música maranhense.
Música- Espírito Santo
Fernanda Brun
Leilane Patrícia



Espírito Santo ore por mim
Leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso
Espírito Santo use as palavras
Que eu necessito usar mas não consigo
Me ajude nas minhas fraquezas
Não sei como devo pedir
Espírito Santo
Vem interceder por mim
Todas as coisas cooperam pra o bem
Daqueles que amam a ti
Espírito Santo vem orar por mim
Estou clamando, estou pedindo
Só Deus sabe a dor que estou sentindo
Meu coração está ferido
Mas o meu clamor está subindo.
Realismo- Leilane Patrícia



O Realismo nas Artes Plásticas
O realismo manifestou-se principalmente na pintura, onde as obras retratavam cenas do cotidiano das camadas mais pobres da sociedade. O sentimento de tristeza expressa-se claramente através das cores fortes. Um dos principais pintores realistas foi o francês Gustave Coubert. Com obras que chocaram o público pelo alto grau de realismo e pelos temas sociais, este artista destacou-se com as seguintes telas : Os Quebradores de Pedras e Enterro em Ornans. Outros importantes pintores deste período foram: Honoré Daumier, Jean-François Millet e Édouard Manet.
Literatura Realista
Nas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.
Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o realismo: Comédia Humana de Honoré de Balzac, O Vermelho e o Negro de Stendhal, Carmen de Prosper Merimée e Almas Mortas de Nikolai Gogol.
Porém, a obra que marca o início do realismo na literatura é a obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são : Os Irmãos Karamazov de Fiódor Dostoiévski, Anna Karenina e Guerra e Paz de Leon Tolstói, Oliver Twist de Charles Dickens, Os Maias e Primo Basílio de Eça de Queiroz.
Teatro Realista
No teatro realista o herói romântico é trocado por pessoas comuns do cotidiano. Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos realistas. A linguagem sofisticada do romantismo é deixada de lado e entra em cena as palavras comuns do povo. O primeiro representante desta fase é o dramaturgo francês Alexandre Dumas, autor de A Dama das Camélias.
Também podemos destacar outras importantes peças de teatro do realismo como, por exemplo, Ralé e Os Pequenos Burgueses de Gorki,  Os Tecelões de Gerhart Hauptmann e Casa de Bonecas do norueguês Henrik Ibsen.
REALISMO NO BRASIL 
Literatura
Na literatura brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa.Os romances realistas tornaram-se instrumentos de crítica ao comportamento burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas deMachado de Assis. Nesta obra, o escritor fluminense faz duras críticas à sociedade da época.
Teatro
As peças retratam a realidade do povo brasileiro, dando destaque para os principais problemas sociais. Os personagens românticos dão espaço para trabalhadores e pessoas simples. Machado de Assis escreve Quase Ministro e José de Alencar destaca-se com O Demônio Familiar. Luxo e Vaidade de Joaquim Manuel de Macedo também merece destaque. Outros escritores e dramaturgos que podemos destacar: Artur de Azevedo, Quintino Bocaiúva e França Júnior.
LITERATURA -- MARIANO

MODERNISMO

Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas.
O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinónimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.
No Brasil, os principais artíficios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões académicos. Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.

Modernismo

MICRO- AULA -- MARIANO

SUBSTANTIVO

Todos sabem que os substantivos servem para dar nomes a qualquer coisa, e por isso são utilizados. Já imaginou se chamássemos todos de "coiso", "coisa", "coisinho" ou "coisinha"? Seria um caos. Conheço um professor que chama seus alunos (às vezes) de "bichinho" (no caso dos homens) e "bichinha" (no caso das mulheres).
Veremos precisamente nesta aula, os Tipos de Substantivo, e principalmente os concretos e abstratos, que são aqueles que causam mais confusão em qualquer aluno.
Vamos aos substantivos? Sigam-me !
  1. Comum-
  2. fácil de identificar, pois trata-se do nome de animais, objetos ou "coisas" em geral. Exemplos: faca, relógio, flor, mesa, computador, entre outros.
  3. Próprio
  4. - só podemos relacioná-lo a nomes de pessoas, pontos geográficos e nomes de planetas. Exemplos: Elaine, Ítalo, Márcio, Rogério,. Clóvis, Brasil, Itália, Pernambuco, Marte, Vênus, entre outros.
  5. Simples
  6. - apenas o use se aquilo a que você está se referindo não tiver qualquer tipo de composição. É o caso de: porta, janela, arma, parede, flor e faca, entre outros.
  7. Composto
  8. - ao contrário do Simples, sua formação é composta por mais de um nome. Exemplos: passatempo, guarda-chuva, beija-flor, entre outros.
  9. Primitivo
  10. - dele sempre sairá algum outro substantivo derivado. Podemos Ter como exemplos: leite, carta, açougue, relógio e etc.
  11. Derivado
  12. - o contrário do primitivo. Exemplos: leiteiro, carteiro, açougueiro, relojoaria e etc.
  13. Coletivo-
  14. grupos de animais, pessoas, objetos, astros, entre outros. Tomemos como exemplos: enxame (abelhas ou vespas), vara (porcos), rebanho (gado), constelação (estrelas) e etc.
  15. Concreto e Abstrato
Deixei para falar sobre estes dois por último, simplesmente pelo fato de que são os que causam as maiores confusões. E como se já não bastasse isso, existem professores de Língua Portuguesa desinformados, que ensinam o assunto a seus alunos de forma errada, desde o primeiro grau.
Vamos às diferenças?
Concreto- não é aquele que se pode "pegar", que é o concreto. Concreto é todo substantivo que existe por si só; que não necessita de outro ser para poder existir; não é dependente como o abstrato. Exemplos?Carro- ventilador- homem- mulher – Ainda não está claro? Então a dica é a seguinte: grave o que é substantivo abstrato, o que não for abstrato será concreto. Certo?

O SUBSTANTIVO ABSTRATO ENTÃO SERÁ REPRESENTADO PELAS SEGUINTES SITUAÇÕES: - Quando o substantivo for sentimento. É o caso de amor, alegria e ódio.
- Quando o substantivo for uma qualidade. É o caso de beleza, feiúra, bondade e inteligência.
- Quando o substantivo for uma ação. É o caso de namoro, casamento, beijo e abraço.
Observação : por mais que queiram, beijo e casamento jamais serão concretos.
Atenção:Por isso, se alguém disser a você que substantivo concreto é tudo aquilo que se pode "pegar", ignore o que essa pessoa disse (mesmo se for um professor), e tenha a certeza de que Deus, Anjo, Demônio e Saturno, por exemplo, são substantivos concretos.
Para finalizar o assunto:Existe na Língua Portuguesa, o Concreto Real e o Concreto Fictício.
O primeiro serve para os seres que existem de verdade, como a geladeira, o revólver e o cão.
Já o segundo é reservado para os substantivos que existem apenas nas mentes dos povos; como é o caso do minotauro, do saci-pererê, do vampiro, do lobisomem, e de outras figuras mitológicas e folclóricas.

Substantivo
ENEM -- MARIANO

DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO


Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. No entanto, conhecer seu lado teórico é muito importante. Aqui você encontra um resumo desta teoria com dicas de como fazer uma boa redação. Aplique-a em seu trabalho mas não se esqueça: você precisará fazer a sua parte, isto é, escrever.

SIMPLICIDADE

Use palavras conhecidas e adequadas. Escreva com simplicidade. Para que se tenha bom domínio, prefira frases curtas. Amarre as frases, organizando as idéias. Cuidado para não mudar de assunto de repente. Conduza o leitor de maneira leve pela linha de argumentação.

CLAREZA

O segredo está em não deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o que você quer dizer. Evidencie todo o conteúdo da sua escrita. Lembre-se: você está comunicando a sua opinião, falando de suas idéias, narrando um fato. O mais importante é fazer-se entender.

OBJETIVIDADE

Você tem que expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis. Por isso não repita idéias, não use palavras demais ou outras coisas que só para aumentem as linhas. Concentre-se no que é realmente necessário para o texto. A pesquisa prévia ajuda a selecionar melhor o que se deve usar.

UNIDADE

Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. Você deve traçar uma linha coerente do começo ao final do texto. Não pode perder de vista essa trajetória. Por isso, muita atenção no que escreve para não se perder e fugir do assunto. Eliminar o desnecessário é um dos caminhos para não se perder. Para não errar, use a seguinte ordem: introdução, argumentação e conclusão da idéia.

COERÊNCIA

A coerência (coesão) entre todas as partes de seu texto, é fator primordial para se escrever bem. É necessário que elas formem um todo. Para isso, é necessário estabelecer uma ordem para as idéias se completem e formem o corpo da narrativa. Explique, mostre as causas e as conseqüências.
Exemplos: Obedecer uma ordem cronológica é um maneira de se acertar sempre, apesar de não ser criativa. Nesta linha, parta do geral para o particular, do objetivo para o subjetivo, do concreto para o abstrato. Use figuras de linguagem para que o texto fique interessante. As metáforas também enriquecem a redação.

ÊNFASE

Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado, principalmente no início da narrativa. Use o mesmo recurso para destacar trechos importantes. Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido. Remeter o leitor à idéia inicial é uma boa maneira de fechar o texto.

LEIA E RELEIA

Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com todos os cuidados, pode ser que você não consiga se expressar de forma clara e concisa. A pressa pode atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros. Veja se você não repetiu palavras e idéias. Àmedida que você relê o texto, essas falhas aparecem, inclusive, erros de ortografia e acentuação. Não se apegue ao escrito. Refaça se for preciso. Não tenha preguiça, passe tudo a limpo quantas vezes forem necessárias. No computador, esta tarefa se torna mais fácil. Faça sempre uma cópia do texto original. Assim você se sentirá à vontade para corrigir quanto quiser, pois sabe que sempre poderá voltar atrás.
DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO